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Ministra da Itália expulsa líbios, ligados às milícias salafistas, movimento reformista islâmico

Autoridades italianas expulsaram dois líbios, ligados às milícias salafistas, movimento reformista islâmico, que estariam preparando "atentados contra interesses ocidentais". Os dois homens, de 26 e 28 anos, "tinham começado uma atividade de divulgação e propaganda terrorista na comunidade líbia em Roma para cometer atentados contra interesses ocidentais", destacaram as autoridades italianas.

Os dois chegaram no país há alguns meses para serem submetidos a tratamentos de saúde porque foram feridos durante o conflito na Líbia e estavam hospedados em hotéis da capital italiana.

Segundo as autoridades, os investigadores começaram a ter suspeitas devido "aos comportamentos dos dois homens em concomitância com os protestos no mundo árabe pela divulgação do filme islâmico [que atacava Maomé] e, em particular, depois do atentado contra a Embaixada dos Estados Unidos em Benghasi, que provocou a morte do embaixador Christopher Stevens".

Os agentes da Seção Anti-Terrorismo da Digos, a polícia especial italiana, acompanharam a rotina dos dois homens durante vários dias, o que levou à prisão deles na semana passada.

A ministra do Interior, Anna Maria Cancellieri, emitiu a ordem de expulsão do país e organizou o acompanhamento deles à Líbia.

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