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Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho elogia relações com Itália

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, elogiou as relações entre Brasil e Itália e afirmou que a fuga do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato não deve "criar dificuldades" diplomáticas.

"A relação com a Itália é extraordinária. Não tem país que nós tenhamos melhor relação afetiva, social, cultural que com a Itália. Pizzolato é um episódio a parte que vai ser tratado pelo Ministério da Justiça e, depois, pela Justiça italiana", disse Carvalho, em entrevista exclusiva à agência de notícias ANSA.

Relembrando o caso envolvendo o ex-militante italiano Cesare Battisti — condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometido na década de 1970 e cuja extradição foi negada pelo governo brasileiro –, Carvalho disse esperar que o episódio de Pizzolato "não crie dificuldades à relação entre Brasil Itália, pois, uma vez passado o caso Battisti, foi reconstituída muito bem". "Battisti foi um pequeno incidente que dificultou um pouco as coisas", observou.

O ministro-chefe disse também que o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, deseja fazer uma visita oficial ao Brasil. No entanto, ele poderá, antes disso, ter um contato com a presidente Dilma Rousseff caso a mandatária viaje para a Itália para encontros no Vaticano.

Em março de 2013, Dilma esteve na Itália para assistir à posse do papa Francisco. Na ocasião, a mandatária se reuniu com o presidente italiano, Giorgio Napolitano. Pizzolato foi preso no último dia 5 pela polícia italiana por porte de documentos falsos. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Pizzolato fugiu do Brasil em novembro, um dia após a expedição de seu mandado de prisão.

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