"Face ao perigoso precedente aberto (no caso dos militares italianos presos na Índia, acusados de matarem dois pescadores locais, que foram confundidos com piratas), vou reiterar a prioridade que, para nós europeus e para a comunidade internacional, representam a reafirmação e a defesa dos princípios que regem os esforços conjuntos contra a pirataria e as missões militares", disse o ministro das Relações Exteriores Giulio Terzi ao desembarcar em Copenhague para participar da reunião informal com os colegas da UE (União Europeia). "É o primeiro ponto que tratarei com meus 27 colegas", acrescentou.
De Nova Délhi, o ministro indiano das Relações Exteriores, S. M. Krishna disse que o julgamento dos dois militares italianos "é uma questão de direito do nosso país e esperamos que os juízes encontrem uma solução para este problema", conforme publicado pela agência PTI. Apesar das circunstâncias, Krishna reafirmou as relações excelentes entre Índia e Itália.
De acordo com fontes diretas em Trivandrum, que acompanham o caso, o juiz do Supremo Tribunal de Kochi adiou para 15 de março o julgamento referente à jurisdição do acidente que matou dois pescadores indianos e no qual estão implicados dois militares italianos.
