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Municípios, províncias e regiões da Itália repudiam cortes no orçamento

Os representantes de municípios, províncias e regiões da Itália rejeitaram os planos de austeridade apresentados pelo premier Silvio Berlusconi e seu ministro da Economia, Giulio Tremonti, em uma reunião que se realizou em Roma.

Giuseppe Castiglione, presidente da província de Catania e da União das Províncias Italianas (UPI), disse que o plano de austeridade é "absolutamente depressivo" e as províncias o consideram "totalmente negativo", por ser "perverso, condicionar a aplicação do federalismo fiscal e não olhar para a recuperação econômica".

Gianni Alemanno, prefeito de Roma e vice-presidente da Associação Nacional Italiana de Prefeitos (Anci), destacou de seu lado que "os cortes só se referem à frente social", de modo que, a estas alturas, "a Anci deverá se mobilizar, embora ainda tenhamos esperanças de que o governo introduza algumas correções".

Já Roberto Formigoni, presidente da região Lombardia (cuja capital é Milão) disse que "com os cortes propostos pelo governo fica claro que o federalismo fiscal está morto".

Tanto Castiglione como Alemanno e Formigoni pertencem ao Povo da Liberdade (PDL), o partido do premier e principal parceiro da coalizão governista.

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