O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Franco Frattii, declarou em Benghazi, centro da rebelião líbia no leste do país, que o governo de Muammar Kadhafi está no fim.
Franco Frattini fez essas declarações após a inauguração de um consulado de Itália em Bengahzi.
"O governo de Kadhafi está no fim, e deve deixar o poder e o país", declarou Frattini no curso de uma conferência de imprensa realizada conjuntamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros do Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão politico dos rebeldes, Ali al-Essaoui.
Sublinhou que os seus próximos colaboradores o deixaram, ele não tem mais o apoio internacional, os líderes do G8 o rejeitam, por isso, ele deve partir.
Para forçar Muammar Kadhafi a partir "devemos manter nossa pressão militar, reforçar as sanções económicas para garantir a irreversibilidade do movimento em favor do povo líbio", acrescentou o ministro italiano.
A Itália, antiga potência colonizadora da Líbia, declara-se em favor de um exílio de Kadhafi, e figura com a França, Qatar, Gâmbia, Senegal, Grã-Bretanha e Jordânia, entre os países que reconheceram o CNT como o interlocutor legitimo na Líbia.