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CASO CESARE BATTISTI: Lula deve manter ex-ativista italiano no país e poupar sucessor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai decidir se vai extraditar o ex-ativista italiano Cesare Battisti antes da posse de seu sucessor, no dia 1º de janeiro. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, informações dos bastidores do Palácio do Planalto indicam que a medida de Lula – que tende pela manutenção de Battisti no Brasil – tem como objetivo evitar constrangimento ao futuro presidente com uma decisão que deveria ser sua.

Battisti foi condenado à revelia (sem o comparecimento do réu ao julgamento para se defender) à prisão perpétua na Itália, sob acusação de ter cometido quatro assassinatos nos anos 1970. Em novembro de 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição de Battisti à Itália, depois de insistentes pedidos e até de recursos à corte por parte do governo italiano.

A decisão se deu por 5 votos a 4. Mas os ministros acrescentaram, na decisão, que a palavra final caberia ao presidente da República. Desde então, Lula tem ignorado o problema. Segundo auxiliares, agora, entretanto, Lula quer abrir o caminho para o seu sucessor, poupando-o de situações constrangedoras ou polêmicas.

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