
A União Europeia prolongou as sanções contra a Venezuela para 10 de janeiro de 2027, anunciou o Conselho do bloco.
A decisão tomada pelos ministros das Relações Exteriores se deu tendo “em vista as ações persistentes que minam a democracia e o Estado de Direito, bem como as contínuas violações dos direitos humanos e a repressão à sociedade civil e à oposição democrática, inclusive em relação à realização e aos eventos subsequentes às eleições presidenciais de 28 de julho de 2024”.
As sanções afetam 69 indivíduos do país sul-americano, que estão sujeitos ao congelamento de seus bens, sendo proibido fornecer-lhes fundos ou recursos econômicos, direta ou indiretamente.
Além disso, eles ficam proibidos de viajar para qualquer país-membro da UE.
Segundo o Conselho da União Europeia, o objetivo dos embargos é “apoiar uma solução negociada e democrática para a crise na Venezuela”.
“A UE não adotou quaisquer medidas que possam prejudicar o povo venezuelano ou sua economia. A responsabilidade pelo fim da crise em Caracas cabe às suas autoridades”, diz a nota.
O Conselho da UE lembrou ainda que as penalidades impostas pelo bloco contra Caracas tiveram início em 2017, sempre na administração de Nicolás Maduro, que ocupa o cargo de presidente desde 2013.



