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Morre aos 81 anos o ex-jogador e ex-treinador Gigi Simoni

Morreu aos 81 anos, o ex-jogador e ex-treinador italiano Gigi Simoni, informou a família. A causa da morte não foi revelada, mas o ex-técnico estava com problemas de saúde provocados por um ataque cardíaco sofrido em junho do ano passado.

De acordo com informações da mídia italiana, Simoni estava internado no hospital de Pisa há alguns dias.

Apesar de não ter tido grande destaque em sua carreira de jogador, sua atuação como treinador é muito respeitada.

Seu jeito polido à beira do gramado lhe garantiu respeito dos atletas e dos adversários e sua morte vem sendo bastante lamentada por diversos nomes do futebol italiano.

Sua maior conquista foi sua rápida, mas intensa passagem pela Internazionale de Milão na temporada 1997/98, onde foi o primeiro técnico de Ronaldo, o Fenômeno. Naquele ano, ajudou o time a vencer Copa da Uefa. Sua morte, inclusive, ocorre no dia em que a Inter celebra os 10 anos de seu triplete histórico.

Simoni também treinou outros grandes do futebol do país, como Lazio, Napoli e Torino, e seu último envolvimento profissional com o esporte que o consagrou foi como presidente da Cremonese, entre os anos de 2014 e 2016.

“Foi um grande protagonista da história da Inter. Venceu uma copa europeia muito importante e foi impedido de vencer um campeonato que merecia absolutamente”, destacou o ex-dono do clube de Milão, Massimo Moratti, à agência Ansa referindo-se a um polêmico jogo da temporada em que um pênalti sobre Ronaldo não foi marcado e que acabou decidindo o torneio em prol da Juventus.

Para Moratti, o ex-treinador era um homem “gentil, que tinha muita estima e afeto”. “A ligação com a qual a minha mulher me avisou há pouco de que ele morreu, me provocou uma dor enorme”, concluiu.

Através das redes sociais, a Inter lamentou a morte do seu histórico treinado. “Gigi Simoni nos deixou hoje, 22 de maio. Uma data não casual, a data mais Interista de todas. Adeus Gigi, você vai fazer falta”, escreveu o clube publicando também uma nota oficial.

“O mundo do futebol perde um bravo treinador e uma pessoa maravilhosa. […] Nós o lembramos assim, com seus cabelos brancos, na nossa área técnica, enquanto com um sorriso se alegrava com as mágicas de Ronaldo, circundado por orgulho e pelo afeto dos torcedores da Inter”, escreveu o clube

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