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Justiça italiana investiga legalidade na presença de jornalistas no quarto de Eluana Englaro

As autoridades italianas estão investigando dois jornalistas do país por suposto vazamento de imagens de Eluana Englaro, um dia antes de sua morte, ocorrida por eutanásia. A informação é do El Mundo. A alegação é de que, sem autorização, o fotógrafo Francesco Bruni e a repórter da RAI, Marinella Chirico, teriam realizado fotografias de Eluana em estado vegetativo. Um anestesista e uma enfermeira também serão investigados pela justiça italiana.

 

O processo de apuração dos fatos teve início no dia 8 de fevereiro. Em resposta às acusações, Marinella disse que a presença dela e do fotógrafo foram feitas de forma "preventiva e autorizada", para desmentir boatos sobre o estado de saúde de Eluana, já em estado terminal. Segundo a jornalista, um documento assinado pelo pai e tutor da paciente, Beppino Englaro, garantia a sua entrada no quarto do hospital.

 

Eluana Englaro morreu em nove de fevereiro, após passar 17 anos em coma vegetativo, devido a um acidente aéreo ocorrido em 1991. O caso gerou polêmica após a justiça ter autorizado à família a desligar os equipamentos que mantinham a paciente viva, em um processo conhecido como eutanásia.

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