Catolicismo Romano

CATOLICISMO ROMANO: “Aliciadores de jovens. A decadência moral entre supostos católicos”

Quem pensa que os casos sintomáticos da decadência moral dentro da Igreja são prerrogativa de certos elementos nas fileiras do clero, engana-se.

 

Como metástase esse mal se alastra de modo assustador revelando-se, inclusive, entre os fiéis, principalmente aqueles que se tem como pessoas probas dentro do ambiente paroquial. Mas, quem vê cara não vê coração, isso é fato.

Exemplos existem vários, mas não pretendemos alongar esse artigo. Portanto, nos restrinjamos apenas a refletir sobre um deles, sem prolixidade desnecessária.

Comenta-se que homens bem vestidos, trajando terno e gravata, de conversa educada, frequentam certas paróquias para abordar jovens do sexo masculino quando estes acabam de sair do confessionário. Ao aproximar-se do penitente, perguntam se fez uma confissão bem feita, se necessita de ajuda ou aconselhamento, buscando conquistar a confiança do jovem para assim poder dar o bote com facilidade na presa incauta. O diabo é astuto.

Tendo ganhado a presa, que muitas vezes se trata de pessoa sem malícia, procuram aliciá-la para que comece a frequentar reuniões de suposta agremiação dita católica, cujas práticas internas são estranhas ao Catolicismo. E qual a finalidade desse proselitismo para fins que se mostram nada elevados? O que se sabe é que para cada novato apresentado, o aliciador ganha uma retribuição em dinheiro. Inacreditável, não é? Mas é o que ocorre, segundo se propala. E isso não é tudo, há muita coisa obscura atrelada ao fato, inclusive práticas homossexuais. No entanto, fiquemos na superfície porque a podridão sempre é desagradável.

Acreditamos que isso baste para abrir os olhos das pessoas de bem que frequentam as missas e a confissão, mormente na capital paulista. Ao bom fiel que baste somente a Santa Missa, a recepção dos sacramentos. Fuja-se de conversinhas desnecessárias dentro da igreja, fuja-se de grupinhos, pois nem sempre são o que aparentam ser. Assim como as pessoas nem sempre são o que querem mostrar. Com os sepulcros caiados por fora todo cuidado é pouco. O Mal está sempre agindo, não dorme. Prudência é fundamental. Que as palavras do glorioso Príncipe dos Apóstolos nos sirvam como admoestação: “Sede sóbrios e vigiai, porque o demônio, vosso adversário, anda ao redor, como um leão que ruge, buscando a quem devorar.” (I Pedro 5, 8)

 

Gabriella Serratrice  é jornalista especializada em religião, e colaboradora dos portais Catolicismo Romano e Rádio Italiana.

 

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