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Não se esqueçam do Haiti, pede tenor italiano Andrea Bocelli

O tenor italiano Andrea Bocelli lançou um apelo para que as pessoas não se esqueçam do Haiti, que luta contra os efeitos de um terremoto que já deixou mais de 2 mil mortos.

Há tempos envolvido com projetos sociais no país caribenho, Bocelli disse que as “concomitâncias geopolíticas” estão fazendo com que a imprensa e a opinião pública se concentrem “em outros lugares”, como o Afeganistão.

“Mas o risco é que, por outro lado, o grito de ajuda desse país, que corre o risco de implodir, chegue muito fraco”, alertou o tenor. Pelo menos 2,2 mil pessoas morreram em função do terremoto que atingiu o Haiti em 14 de agosto, um dia antes da tomada de Cabul pelo Talibã, quando as atenções se voltaram ao Afeganistão e ao drama dos refugiados que tentam fugir do país.

O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, afirmou que cerca de 700 mil pessoas precisam de assistência humanitária emergencial em função do abalo sísmico. “Por isso, apelo à boa vontade de todos a fim de que tal grito do Haiti não seja ignorado, a fim de que possamos estender a mão a um povo tão martirizado e esquecido”, acrescentou Bocelli.

Segundo o astro italiano, o Haiti é uma terra “ensolarada e azarada, com uma população que, apesar das sucessivas calamidades, tenta vigorosamente não perder o sorriso”.

A Fundação Andrea Bocelli possui diversos projetos sociais no país caribenho e já patrocinou a criação de um coral de crianças haitianas e a construção de escolas.

Além de lidar com os efeitos do terremoto de 14 de agosto, o Haiti ainda vive uma crise política por causa do assassinato do presidente Jovenel Moise, em julho, e luta contra a pobreza disseminada e a violência organizada.

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