No último dia da visita do papa Francisco à Coreia do Sul, o Pontífice celebrou uma missa pela reconciliação das duas Coreias – que estão separadas desde 1953.
Bergoglio convidou a todos para rezar "pelo reconhecimento sempre mais amplo da realidade que todos os coreanos são irmãos e irmãs, membros de uma única família e de um único povo, que falam a mesma língua". Antes da missa, ele ainda encontrou com um grupo de representantes de diversas religiões sul-coreanos.
O Papa também aproveitou para enviar um novo telegrama para o presidente da China, Xi Jinping.
"Retornando à Roma após minha visita à Coreia, desejo renovar a sua excelência e aos seus cidadãos os meus melhores votos e invoco a benção divina sobre a sua terra", escreveu o Pontífice. A China permitiu que o avião papal voasse pelo espaço aéreo chinês, algo que havia sido negado a João Paulo II em 1984 e 1989.
Francisco chegou ao território sul-coreano na quinta-feira (14) e levou como mensagem a reconciliação entre os povos e teve como foco o envolvimento dos jovens na missão cristã.
Entre os compromissos no país, Bergoglio se encontrou com os parentes e os sobreviventes do naufrágio da balsa Sewol e batizou o pai de uma das vítimas. No dia 16 de abril, 293 pessoas morreram no acidente. No sábado (16), o líder da Igreja Católica rezou uma celebração para mais de um milhão de pessoas e participou do encerramento da VI Jornada da Juventude Asiática no domingo (17).