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Nobel e políticos mandam mensagens de apoio a Silvio Berlusconi

A notícia da cirurgia cardíaca do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, 79 anos, repercutiu entre diversas personalidades italianas. O prêmio Nobel de Literatura, Dario Fo, foi um dos primeiros a se manifestar sobre o problema.   

"Desejo os melhores votos para Berlusconi. Ele passará e superará muito bem esse momento. Ele tem força de espírito e uma questão física extraordinária", afirmou o escritor à emissora "RAI".   

Já o ministro do Interior, Angelino Alfano, disse que estava "se informando diariamente" sobre o estado de saúde do rival político, que está internado desde o início da semana, e que "desejo com o carinho de sempre e do fundo do coração que ele fique bem".   

Também da oposição, o candidato à prefeitura de Milão, Giuseppe Sala, afirmou que espera "que a operação siga sem muitas complicações" e que acredita que a situação médica não vá influenciar os votos dos cidadãos da cidade natal do ex-premier.   

O partido liderado por Berlusconi, o Força Itália (FI), emitiu uma nota dizendo que "todos estão próximos ao presidente" e criticou "as fantasiosas informações jornalísticas" de que a sigla está já pensando em um sucessor para seu fundador e líder histórico. "A união de tantos ao redor de Berlusconi, para nós líder impagável e amigo precioso, será importante como a ação dos médicos que fará ele viver por um longo tempo", disse o vice-presidente do Senado, Maurizio Gasparri (FI).   

Quem também se manifestou foi o Milan, do qual Berlusconi é mandatário desde 1986. "Todo o Milan está confiando no êxito da operação do presidente Berlusconi e com muito afeto por sua recuperação. O lugar do presidente é de apenas um, tem as cores rossoneras e se chama Milan. Os melhores desejos para uma rápida recuperação", escreveu em nota a equipe.   

Berlusconi terá que passar por uma cirurgia para substituir a válvula aórtica. A informação foi divulgada por seu médico pessoal, Alberto Zangrillo. Após uma bateria de exames, o político foi diagnosticado com "insuficiência severa da aorta". A cirurgia, que tem um índice de mortalidade de cerca de 2%, deve durar no máximo quatro horas e, sem realizar a intervenção, a possibilidade de morte sobe para 10%. "Essa é uma das razões que nos obriga a tomar essa decisão", disse Zangrillo.(Ansa)

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