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Nova ordem de prisão para Valter Lavitola, acusado de extorsão contra Silvio Berlusconi

Foi emitida nova ordem de custódia para Valter Lavitola, detido na investigação sobre financiamentos de editoras. Ele é acusado de extorsão contra Silvio Berlusconi.

Pelas mesmas acusações foi preso Carmelo Pintabona, presidente da Fesisur (Federação das associações sicilianas na América do Sul). 

Valter Lavitola revelou ao Ministério Público de Nápoles, durante um interrogatório realizado em 25 de abril em Poggioreale, que pediu dinheiro a Berlusconi através de Pintabona, presidente da Fesisur e expoente do MPA, o Movimento para a Autonomia fundado por Raffaele Lombardo.

Ex-diretor do Avanti relatou que passou por sérias dificuldades financeiras no período em que esteve foragido (na América do Sul) e que acabou desabafando com Pintabona em um dia em que se encontraram para discutir sobre o comércio de peixe, negócio em que ambos estão envolvidos: "Eu disse a ele: veja se consegue contatar Berlusconi em meu nome e diga-lhe que eu estou na m….. . Simplesmente o incumbi de pedir a Berlusconi se ele estaria disposto a me ajudar; ele me disse que não conseguiu contato com o ex-premier e que até tentou vê-lo em sua casa. Não sei se ele disse a verdade. Em Roma, ele foi parado por um policial (…) e lhe disseram: 'Você sabia que ajudar um fugitivo é cumplicidade?".

Ex-editor do jornal Avanti e empresário italiano foi preso em abril passado ao retornar para a Itália. Ele é acusado em Nápoles de corrupção internacional, e o caso, segundo a imprensa italiana, acabou implicando o governo panamenho no suposto superfaturamento na compra de radares, helicópteros e um mapa digital do Panamá para a Itália, além de propinas na construção de prisões modulares.

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