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Número de mortos por febre do Nilo na Itália em 2025 passa de 10

A Itália registrou a 11ª morte provocada pela febre do Nilo Ocidental no país desde o início do ano, todas elas ocorridas a partir do mês de julho.

Trata-se de um idoso de 77 anos que estava internado no hospital Santa Maria Goretti, em Latina, no centro do país, desde 17 de julho. Ele já apresentava doenças crônicas anteriores.

Essa é a quinta morte ligada à febre do Nilo Ocidental na região do Lazio, enquanto as outras foram registradas na vizinha Campânia, sul da Itália, e no Piemonte, no norte. Todas as vítimas eram idosos com comorbidades.

A febre do Nilo Ocidental (nome que faz referência à região da África onde foi descoberta) tem origem tropical e é transmitida por mosquitos, cuja circulação tem aumentado na Itália e na Europa como um todo. Um dos motivos para isso é a crise climática, que tem provocado verões mais longos e intensos no continente.

O vírus não é transmitido de pessoa para pessoa, mas existe uma pequena possibilidade de contágio via transfusão de sangue.

Na maioria dos casos, os pacientes sofrem somente sintomas leves, mas a doença pode ser perigosa para indivíduos frágeis, como idosos, imunossuprimidos ou com patologias crônicas.

Nas situações mais graves, os sintomas incluem febre alta, cefaleia intensa, fraqueza muscular, desorientação, tremores, distúrbios na visão, convulsões e coma. Também existe o risco de efeitos neurológicos permanentes.

O governo da Itália, no entanto, assegura que o andamento da doença em 2025 está em linha com os últimos anos. Em 2024, o país totalizou 484 casos, 266 deles com sintomas neurológicos, e 36 óbitos, segundo o Instituto Superior de Saúde (ISS).

Até 30 de julho, o ISS contabilizava 89 contágios na Itália em 2025, dos quais 40 se manifestaram na forma neuroinvasiva.

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