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Itália deve pedir mais tempo para cumprir metas da União Europeia

O vice-ministro da Economia da Itália, Stefano Fassina, disse que o país deve solicitar mais dois anos para cumprir as metas de déficit fiscal impostas pela União Europeia (UE). Em entrevista ao jornal La Repubblica, Fassina afirmou que considera "absolutamente necessário" que a Itália peça mais tempo para cumprir o seu acordo com a UE, a exemplo de outros países.

Recém-nomeado vice-ministro da Economia, Fassina também ressaltou que o novo governo precisará de pelo menos 6 bilhões de euros até o próximo mês para cobrir gastos sociais, suspender um imposto sobre propriedade e cancelar o plano de aumento dos impostos sobre venda de produtos. As informações são da Dow Jones.

A declaração de Fassina vai contra o que disse o novo primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, na última semana. Letta afirmou que a Itália pretende manter seus prazos de meta orçamentária. O acordo fiscal da UE, assinado em 2012, exige que os estados signatários mantenham o déficit público abaixo de 3% do seu Produto Interno Bruto (PIB). Se a meta não for cumprida, os países ficam sujeitos a possíveis sanções.

A Itália conseguiu trazer o seu déficit orçamentário para 3% do PIB no ano passado, o que torna provável a saída de Roma do forte controle fiscal do bloco econômico. Para isso, o país precisa ser capaz de sustentar essa conquista, informou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, na semana passada. 

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