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HOMENAGEM: Os 90 anos do diretor italiano Franco Zeffirelli

O diretor italiano Franco Zeffirelli, florentino da gema que em 12 de fevereiro fará 90 anos, gosta de pensar em sua vida e longa carreira como um fruto exuberante de uma oficina que teve em Luchino Visconti seu primeiro mestre. Como sendo hoje o único cineasta italiano com título de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico, Zeffirelli, recém-formado pela Academia de Belas Artes, foi chamado por Visconti para trabalhar na montagem teatral de "Troilo e Créssida". Depois ele o incorporou como assistente no set de "La Terra Trema".

Foi assim que começou uma parceria vital, tão atribulada quanto frutífera, que envolveu tanto os afetos de Zeffirelli, como a sua formação estética e sua carreira.

Sem Visconti, o jovem órfão (seu pai não o reconheceu e sua mãe morreu quando ainda era criança) provavelmente não teria tido acesso aos cenários mais famosos e nem teria se tornado amigo de estrelas como Maria Callas e Richard Burton.

Tampouco teria conseguido ficar atrás de uma câmara de cinema já em 1957 com "Camping", depois de um estágio durante o qual trabalhou com Francesco Rosi em "Senso" (1954).

Sem dúvida, sua ascensão fulgurante e brilhante foi também o sinal crítico que durante anos não abandonou a imagem de Zeffirelli, até se tornar uma maldição. Ele foi descrito como calígrafo, esteta, cenográfico com roupas de diretor.

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