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Oposição lamenta derrotas nas eleições regionais da Itália

A vitória do bloco de direita nas eleições para governador da Lombardia e do Lazio, as duas regiões mais populosas da Itália, causou lamentação e críticas entre os principais partidos de oposição.

“A derrota está em continuidade com aquela das eleições de 25 de setembro do ano passado, onde o Partido Democrático [PD] e um campo progressista dividido dão outra vitória para a direita, mesmo quando eles estão em dificuldade”, disse o político Stefano Bonaccini, que lidera a disputa para ser o novo secretário-geral da maior sigla de centro-esquerda do país.

Para Bonaccini, que é governador da Emilia-Romagna, os resultados do pleito “foram uma derrota clara” para a sigla e seus aliados e que mostra “o que digo: que é preciso ter um novo PD que volte a ser central na política do país”.

Falando ainda para os dois maiores aliados nas regiões – mas que estão afastados no campo nacional – os populistas do Movimento 5 Estrelas (M5S) e o grupo centrista Terceira Via (formado por Itália Viva e Ação) -, Bonaccini disse “aos amigos que é evidente que sem o PD não há alternativa contra a direita”.

“Reflitam para não ficarem isolados em uma competição em que precisamos juntos construir, com paciência e com suas autonomias, em temas que podemos encontrar unidade, como no corte nos gastos da saúde pública”, pontuou.

Já o líder do Ação, Carlo Calenda, se manifestou pelo grupo e disse “que a escolha dos eleitores foi clara e inequívoca”. “A direita venceu em todos os lugares. O centro e a esquerda nunca estiveram no jogo, nem unidos, com o grupo formado como um ‘campo largo”, destacou.

Agradecendo aos candidatos do partido, Calenda ainda disse que “os resultados da Terceira Via foram prejudicados pelo mecanismo bipolar das eleições regionais e da baixa presença no voto”.

Já o candidato do M5S, Pierfrancesco Majorino, que concorreu com o apoio de toda a centro-esquerda na Lombardia, mas sem da Terceira Via, criticou o grupo centrista por “não nos ajudar” por “não ter um líder de partido com nível nacional”.

 

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