A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou que não há uma previsão para encerrar as operações militares na Líbia.
"A missão durará o tempo necessário", disse o vice-almirante Rinaldo Veri.
A organização também condenou as ameaças lançadas contra a Itália e as Nações Unidas pelo ditador líbio Muammar Kadafi.
Na Itália, os parlamentares devem votar uma moção sobre a participação do país nas operações militares na Líbia. O texto pede para o governo tentar fixar uma data limite para as ações e evitar aumentos fiscais para financiar a missão.
A moção também solicita que Roma adote imediatamente uma "posição decisiva e forte" para buscar, por vias diplomáticas, uma solução ao conflito, para que se "restabeleçam as condições de estabilidade, paz e respeito aos direitos humanos".
Segundo o texto, também é preciso que o governo italiano exclua, no futuro, qualquer participação do país em ações em terra em território líbio.
O ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, disse que o país vai "tentar" fixar um prazo para as operações na Líbia, negociando com as organizações internacionais, como a Otan.