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Crise econômica também atinge o Vaticano

O demonstrativo financeiro consolidado da Santa Sé em 2011 fechou com um déficit de quase € 15 milhões. "Este resultado é fruto da tendência negativa dos mercados financeiros do mundo, que impediu alcançar as metas orçamentárias", observou o Conselho dos Cardeais.

Os dados sobre o balanço final de 2011 da Santa Sé e da Cidade do Vaticano foram divulgados após a reunião realizada do Conselho dos Cardeais para o estudo dos Problemas Organizacionais e Econômicos da Santa Sé, presidida pelo secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone.

"Os itens mais difíceis se referiram aos custos de pessoal que, em 31 de dezembro passado, contava com 2.832 funcionários; e aos meios de comunicação social como um todo", explicou um comunicado.

O déficit público registrado este ano "reflete o fato de que a renda de bens móveis, ou seja, dos investimentos da Apsa (Administração do Patrimônio da Sé Apostólica) em títulos e valores mobiliários nos mercados internacionais, foram menores do que nos anos anteriores, o que não surpreende ninguém: é a realidade do mundo em que vivemos", observou o porta-voz vaticano, padre Federico Lombardi, em coletiva à imprensa.

Este é o pior dado dos últimos anos, posto que a contabilidade de 2010 registrou um excedente de € 9,8 milhões, a de 2009 um déficit de € 4 milhões, de 2008 um déficit de € 1 milhão e de 2007 de € 9 milhões. 

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