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Papa Bento XVI volta a pedir paz no Oriente Médio

O papa Bento XVI voltou a pedir o fim dos conflitos no Oriente Médio e no norte da África, ao se reunir, no Vaticano, com o novo patriarca da Igreja Maronita, Béchara Boutros Rai.

"Aquela região do mundo, a qual os patriarcas, os profeta, os apóstolos e o próprio Cristo abençoaram com a sua presença e a sua pregação, deseja a paz duradoura que a Palavra da Verdade, acolhida e vivenciada, tem a capacidade de estabelecer", disse o Pontífice.

Em uma audiência com Rai, da qual também participou uma delegação da Igreja libanesa, Bento XVI destacou a "imensa missão" dos maronitas no Oriente Médio.

"Vocês estão no coração do Oriente Médio e têm uma missão imensa com os homens", afirmou o Papa, explicando que as ações de paz devem vir de "uma educação humana e espiritual, moral e intelectual dos jovens".

Ele ainda ressaltou a necessidade de "propor novamente o Evangelho às pessoas que o conhecem ou que estão distantes da Igreja".

Também estava presente na audiência o antecessor de Rai, cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, ao qual o Pontífice expressou o seu "afeto" e "agradeceu" por ter "concedido 25 anos da própria vida para ser patriarca da Igreja Maronita, em meio à turbulência da história".

Desde fevereiro, quando começaram os protestos na Líbia pela renúncia do presidente Muammar Kadafi, há 42 anos no poder, Bento XVI tem feito apelos pelo fim do conflito.

O Papa pediu para que os rebeldes e as forças governistas interrompam os bombardeios e permitam o acesso de ajudas humanitárias.

O Pontífice, em diversas ocasiões, também contou que os conflitos no norte da África estavam lhe preocupando e que ele orava frequentemente pela população local.

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