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Ferrari com direção autônoma seria “triste”, diz presidente

O presidente da Ferrari, John Elkann, afirmou que seria “triste” a montadora desenvolver um carro de direção autônoma.

A declaração foi dada pelo executivo durante um evento de tecnologia em Turim, norte da Itália, após ele ter sido questionado sobre o assunto por um jornalista.

“Seria triste. O espírito da Ferrari é justamente aquele de poder dirigi-la”, disse Elkann. O presidente reconheceu que a direção autônoma vai “colonizar grande parte” do mundo automotivo, mas argumentou que os “garanhões e as corridas hípicas” não desapareceram com o surgimento dos carros.

“Os cavalos e as carroças sumiram [das ruas], mas as corridas hípicas continuam existindo e são muito apreciadas. A Ferrari já está bem posicionada e deve continuar sendo aquilo que é”, acrescentou.

No passado, a montadora de Maranello também chegou a mostrar reticência quanto aos carros elétricos, mas hoje trabalha no projeto de seu primeiro modelo 100% eletrificado, que deve chegar ao mercado em 2025.

Em maio de 2019, a Ferrari já lançou seu primeiro carro híbrido, a SF90 Stradale, que também é o modelo mais veloz da história da marca.

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