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Conselho de ministros da Itália aprova decreto-lei que proclama polêmico feriado

O Conselho de Ministros italiano, presidido por Silvio Berlusconi, aprovou um decreto-lei que proclama 17 de março feriado nacional, pelos 150 anos da instituição do Reino da Itália. No entanto, os membros do gabinete que pertencem à Liga Norte votaram contra a decisão, definindo-a como "uma loucura".

A ação do governo, na verdade, surgiu de uma necessidade puramente administrativa e financeira. Na Itália, os feriados e dias comemorativos são remunerados com bônus e, com a chegada do 150º aniversário da unificação do país pela monarquia dos Sabóia, os empresários pediram ao Executivo para aliviar o calendário do ano, declarando feriado o dia 17 de março, mas não o 4 de novembro, aniversário do armistício da Primeira Guerra Mundial.

No entanto, para os ministros da Liga Norte, incluindo seu líder e fundador Umberto Bossi (ministro das Reformas Institucionais), o ministro do Interior Roberto Maroni e o responsável pela Simplificação Normativa, Roberto Calderoli, a decisão contábil é inaceitável.

Calderoli tentou justificar seu voto contrário por motivos de orçamento, mas o gesto foi interpretado como outro caso de discordância da Liga – aliado do Povo da Liberdade (PDL) de Berlusconi, da maioria governista – a respeito do 150º aniversário da Unidade da Itália.

Embora tenha concentrado sua ação política na promoção de um modelo de federalismo descentralizado, principalmente em termos fiscais, em seus anos de aliança com Berlusconi, a Liga Norte nasceu como uma força declaradamente separatista das regiões do Norte da Itália. (ANSA)

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