
O Papa Leão XIV pediu orações pelas vítimas da violência e condenou o antissemitismo ao recordar o ataque terrorista ocorrido contra a comunidade judaica em uma praia em Sydney, no qual 15 pessoas morreram.
O apelo foi feito durante um discurso aos doadores do Presépio, na Sala Paulo VI, e da Árvore de Natal, na Praça São Pedro, no Vaticano.
“Rezemos por aqueles que sofrem por causa da guerra e da violência; em particular, hoje quero confiar ao Senhor as vítimas do ataque terrorista de ontem contra a comunidade judaica em Sydney”, afirmou o Pontífice.
Pai e filho – identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e Naveed Akram, 24 – abriram fogo contra uma multidão na praia de Bondi, em Sydney, e deixaram 15 mortos.
As autoridades tratam o caso como terrorismo e suspeitam que os criminosos tinham ligação com o grupo jihadista Estado Islâmico.
O pai foi baleado e morto pela polícia no local, enquanto o filho foi desarmado por um civil e se encontra em estado crítico. Este já é considerado um dos piores massacres antissemitas fora de Israel.
“Basta dessas formas de violência antissemita! Devemos eliminar o ódio de nossos corações”, concluiu o Santo Padre.
Além disso, Leão XIV manifestou profunda tristeza pelo ataque terrorista em um telegrama enviado a Sydney.
No texto, o Pontífice classificou o episódio como um “ato de violência insensato” e assegurou sua proximidade espiritual a todos os afetados.
Segundo a mensagem, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, Leão XIV afirmou estar “profundamente entristecido ao saber do horrível ataque” e reiterou solidariedade às vítimas e às suas famílias.
“Com renovada esperança de que aqueles tentados pela violência se convertem e busquem os caminhos da paz e da solidariedade, Sua Santidade reza pela cura dos feridos e pelo consolo dos que choram a perda de um ente querido”, acrescenta.



