O papa Leão XIV encerrou o Jubileu da Juventude com uma mensagem aos jovens de regiões em conflitos armados, caso do Oriente Médio e do leste europeu.
“Estamos com os jovens de Gaza, da Ucrânia e de cada território ensanguentado com a guerra”, afirmou o pontífice na parte final da missa.
Diante de mais de 1 milhão de peregrinos que compareceram à celebração em Tor Vergata, em Roma, o líder da Igreja Católica lembrou durante o Angelus que “vocês [ jovens] são a prova que um outro mundo é possível”, reforçando o que disse ontem ao mesmo público na vigília, sobre o desejo de “um mundo [feito] com amizade, onde os confrontos não sejam resolvidos com armas, mas com diálogo”.
Pela segunda vez no Jubileu da Juventude, Robert Prevost citou um discurso do papa Francisco, falecido em abril.
“Cada um de nós é chamado a confrontar grandes questões que não têm uma resposta simplista ou imediata, mas nos convidam a ir mais além, a uma decolagem sem a qual não há voo. Não devemos nos assustar se dentro de nós ficarmos sedentos, inquietos, incompletos, ansiando por sentido e por um futuro. Não estamos doentes, estamos vivos!”, falou Jorge Bergoglio em agosto de 2023, cuja mensagem foi relançada hoje por Leão XIV.
Durante a missa aos jovens, o Papa aconselhou os mais novos a não valorizar o material mais do que o espiritual, já que “o que nos serve é o sentimento de paz e não o acúmulo de coisas”.
O Jubileu da Juventude “foi uma cascata de graça para a Igreja e para o mundo todo”, definiu Prevost, agradecendo “a cada um de coração”. Ele ainda destacou que o encontro com “os jovens peregrinos continua: a Jornada Mundial da Juventude ocorrerá em Seul [Coreia do Sul] de 3 a 8 de agosto de 2027”.
