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Papa Leão XIV pede fim imediato da “barbárie da guerra”

O Papa Leão XIV disse que “o mundo não suporta mais a guerra” no Oriente Médio e voltou a pedir o “fim imediato da barbárie” e uma “resolução pacífica do conflito”.

O novo apelo foi feito durante a oração do Angelus, no qual abordou a situação na Faixa de Gaza, após o ataque israelense contra a Paróquia da Sagrada Família, igreja católica no enclave palestino, e em declarações a jornalistas no exterior da Catedral de Albano, onde celebrou a missa.

“Devemos dialogar e deixar as armas, o mundo não suporta mais a guerra. devemos rezar e ter fé em Deus e trabalhar em conjunto pela paz”, afirmou o Papa.

Na oração, Robert Francis Prevost apelou para a comunidade internacional observar “o direito humanitário e respeitar a obrigação de proteger os civis, bem como a proibição de punições coletivas, o uso indiscriminado da força e o deslocamento forçado de populações”.

“Notícias dramáticas continuam a chegar nestes dias, particularmente de Gaza”, destacou ele, expressando seu “profundo pesar pelo ataque do Exército de Israel à igreja na Cidade de Gaza”, que provocou a morte de três cristãos e feriu gravemente outros 10, incluindo o pároco Gabriel Romanelli.

Além disso, destacou que, ” por meio da solidariedade e da partilha da fé e da vida”, é preciso promover “uma cultura de paz entre as pessoas, os povos e as religiões”.

Aos jornalistas, o Pontífice revelou ter enfatizado ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a necessidade de proteger os lugares santos, deixando “tanta violência e tanto ódio”.

Por fim, lembrou que a ofensiva “junta-se a contínuos ataques militares contra a população civil e os lugares de culto, em Gaza”, e pediu “novamente que termine imediatamente a barbárie da guerra e se alcance uma resolução pacífica deste conflito”.

“Aos nossos amados cristãos do Oriente Médio, compreendo o sentimento de que pouco podem fazer diante desta situação dramática. Vocês estão no coração do Papa e de toda a Igreja. Obrigado pelo seu testemunho de fé!”, concluiu.

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