
O Papa Leão XIV recebeu com “profunda dor” a notícia do falecimento repentino da jovem egípcia Pascale Rafic de 18 anos que estava a caminho de Roma para participar do Jubileu da Juventude.
Em um encontro com colegas da peregrina, o pontífice buscou consolá-los por sua perda ao dizer que “nenhuma vida é superficial”.
“A tristeza que a morte traz a todos nós é muito humana e compreensível, especialmente estando tão longe de casa e em uma ocasião como esta, em que nos reunimos para celebrar nossa fé com alegria”, falou Leão XIV aos companheiros de viagem de Rafic, que não teve a causa da morte divulgada.
Segundo o Papa, o falecimento repentino de alguém “nos faz lembrar que a nossa vida não é superficial”, assim como “não temos controle sobre ela, não sabendo o dia ou a hora em que, por qualquer motivo, nossa vida terrena terminará”.
“Ao celebrarmos este ano o Jubileu da Esperança, somos lembrados de uma forma muito poderosa o quanto nossa fé em Jesus Cristo deve fazer parte de quem somos, de como vivemos, de como valorizamos e respeitamos uns aos outros e, acima de tudo, de como continuamos a seguir em frente, apesar dessas experiências dolorosas”, concluiu Prevost, que mais cedo contatou Dom Jean-Marie Chami, auxiliar da Igreja Patriarcal de Antioquia dos Greco-Melquitas para o Egito, Sudão e Sudão do Sul, para expressar “sua proximidade espiritual à família da jovem e a sua comunidade”.