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Ministro da economia Vittorio Grilli diz que a Itália não tem intenção de pedir ajuda europeia

Apesar da piora na economia e nas finanças públicas da Itália, o país não tem intenção de buscar ajuda do fundo de resgate da União Europeia ou do Banco Central Europeu (BCE), afirmou o ministro italiano da Economia, Vittorio Grilli.

Para evitar ser sugada ainda mais para a crise da dívida da zona do euro, a Itália implementou medidas de austeridade que minaram a confiança do consumidor e intensificaram sua recessão, corroendo arrecadações e elevando o déficit orçamentário.

"A Itália está fazendo, acredito, um trabalho muito bom na reforma de sua economia e sem a necessidade de um socorro extra", afirmou Grilli, em encontro com a imprensa após uma reunião com o presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens Weidmann.

"Então, nesse ponto, não há qualquer plano do governo italiano para se candidatar a qualquer programa (de resgate). Estamos muito confiantes de que estamos resolvendo os problemas italianos dentro de nosso mandato", completou.

Weidmann afirmou, por sua vez, que a Itália é forte o suficiente e que seus fundamentos econômicos parecem não demandar um pacote de resgate.

Grilli não comentou se a Espanha precisaria de um programa de ajuda, afirmando que isso caberia apenas a Madri decidir. Ele avaliou, no entanto, que as reformas espanholas estão progredindo muito rapidamente.

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