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Pedido de impeachment de Dilma Rousseff é destaque na imprensa italiana e mundial

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff acolhido pelo líder da Câmara, o deputado Eduardo Cunha, foi destaque nos jornais de todo o mundo.

O jornal italiano "Corriere Della Sera" escreveu que "apesar de ser improvável um impeachment no Congresso antes de 2016, o movimento representa a maior ameaça já apresentada a presidente, que tem lutado contra um economia combalida, manifestações e os piores índices de aprovação desde que foi reeleita, um ano atrás".

O "New York Times" destacou que os adversários estão pressionando Dilma "em um momento no qual uma economia hemorrágica está perdendo empregos e fortes aliados estão presos por acusações de corrupção".

O site do britânico "The Guardian" destacou que Dilma "começou a lutar por sua vida política após o primeiro processo de impeachment ter sido lançado em mais de 20 anos no Congresso".

O francês "Le Monde" apontou que Cunha "não agiu em nome dos cidadãos descontes, mas por uma vingança pessoal". A decisão foi divulgada após a bancada do PT no Conselho de Ética da Câmara ter dito que votaria a favor da continuidade do processo que o investiga por quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre a existência de contas em seu nome na Suíça. Segundo o espanhol "El País", o "descrédito" de Cunha "é completo", após meses de escândalos envolvendo seu nome estamparem os jornais brasileiros, mas "seu poder é enorme" com o apoio da bancada evangélica.

O jornal argentino "Clarín" destacou que o ato "provoca uma grande incerteza política, agravando uma crise que se prolonga desde o início do ano". Segundo o também argentino "La Nacion", "a crise política no Brasil chegou a um ponto de ebulição".

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