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Draghi lidera preferência dos italianos para Presidência

Uma pesquisa de opinião apontou que o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, é o preferido do eleitorado para se tornar o próximo presidente do país.

O premiê e ex-mandatário do Banco Central Europeu (BCE) aparece com 23,4% da preferência, à frente do ex primeiro-ministro Silvio Berlusconi (20,6%) e do atual inquilino do Palácio do Quirinale, Sergio Mattarella (19,3%), que já disse que não quer ser reeleito.

Em seguida aparecem o deputado Pier Luigi Bersani (12%) e a senadora Emma Bonino (10,1%). Além disso, a pesquisa mostrou que a maioria dos italianos (59,8%) quer eleições diretas para presidente, enquanto apenas 28,3% preferem o sistema atual, com o chefe de Estado sendo escolhido pelo Parlamento.

A sondagem foi realizada pelo instituto IZI e ouviu 1.017 eleitores entre 19 e 21 de novembro. Eleito em 2015, Mattarella termina seu mandato de sete anos no início de fevereiro, mas os partidos já se movimentam para definir seu sucessor, o que deve ocorrer em janeiro de 2022.

Os principais nomes em pauta hoje são os de Draghi, o que colocaria o país no caminho de eleições antecipadas, e Berlusconi, hipótese defendida sobretudo por partidos conservadores.

No entanto, é comum que grupos políticos escondam seus candidatos para evitar queimá-los antes da hora.

Para se eleger chefe de Estado, o postulante precisa obter maioria qualificada de dois terços dos cerca de mil votos no Parlamento, mas, a partir da quarta tentativa, é necessária apenas maioria simples.

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