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Ilha italiana de Lampedusa recorda um ano de naufrágio, que provocou a morte de 360 imigrantes

A Itália recordou o aniversário de um ano da tragédia que provocou a morte de 360 imigrantes na ilha de Lampedusa, ao sul do país com várias iniciativas e com a presença de políticos italianos e europeus, ativistas e familiares das vítimas.

Em 3 de outubro de 2013, uma embarcação líbia com imigrantes ilegais naufragou, antes de se incendiar, diante da praia de Conigli, provocando uma das maiores tragédias da história da ilha, que costuma ser porta de entrada para países europeus. A maioria dos passageiros era de nacionalidade eritreia, ganesa, somali, etíope e tunisiana.

A presidente da Câmara, Laura Boldrini, a ministra italiana das Relações Exteriores, Federica Mogherini, e o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz realizaram uma reunião no aeroporto de Lampedusa, onde jovens da ilha se manifestaram.

Os manifestantes questionam principalmente a decisão de reabrir o centro de acolhimento e a instalação de novos radares na ilha.

"A tragédia de Lampedusa é uma mancha na nossa consciência de europeus", afirmou Schulz ao defender o projeto italiano "'Mare Nostrum' uma grande inovação do governo italiano" e destacou as dificuldades que existem na Europa onde "devemos lutar também com pessoas estúpidas, que ignoram a realidade".

Por sua vez a chanceler italiana destacou que estar hoje em Lampedusa "não é uma palhaçada mas um nosso preciso dever político, moral e institucional".

Mogherini disse que é necessário abrir "canais legais de imigração" para evitar que milhares de seres humanos coloquem sua vida em risco atravessando o Mediterrâneo.

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