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Pesquisador e físico da USP recebe insígnia de membro da Academia de Ciências do Vaticano

O físico e pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato foi eleito membro da Academia Pontifícia das Ciências do Vaticano e recebeu das mãos do Papa Bento XVI, a insígnia de membro da academia. Ele acredita que esta indicação será algo mais útil para o Brasil do que para si, pois vai "estar em contato com os debates de grande valor científico e verificar como é que nós brasileiros estamos inseridos ou temos que nos inserir neste contexto".

Vanderlei Bagnato concluiu o doutorado em física pelo Massachusetts Institute of Technology, em 1987. Atualmente é professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, em São Carlos, onde atua na área de física atômica. É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento e coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Óptica e Fotônica, um dos centros de pesquisa do programa de INCT’s do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Fundada no século XVII em Roma, a Academia Pontifícia de Ciências foi transferida para os jardins do Vaticano em 1922. Atualmente, 36 países estão representados. Ela tem apenas 80 membros e um novo cientista só é admitido quando há algum falecimento. É uma academia supranacional, multirracial em sua composição e que não discrimina a religião na escolha dos membros. Embora compreenda seis grandes áreas – ciência fundamental, ciência e tecnologia de problemas globais, ciência para os problemas do mundo em desenvolvimento, política científica, bioética e epistemologia -, valoriza e destaca a importância crescente dos estudos interdisciplinares.

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