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Ministro italiano Paolo Romani diz que relações econômicas entre Brasil e Itália serão mantidas

O ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Paolo Romani, afirmou em entrevista à ANSA que, apesar de condenar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil de libertar Cesare Battisti, não se pode prejudicar as relações econômicas entre Itália e Brasil.

Ele destacou, que, apesar da decisão "ofensiva" tomada ontem, "é obvio que tudo isso não tem nada a ver com as ótimas relações comerciais e industriais que as nossas empresas têm com as brasileiras e que permanecem imutáveis".

"É só pensar que, com o Brasil, da qual somos o terceiro parceiro europeu e nono mundial, alcançamos, no ano passado, 7,2 bilhões de euros de intercâmbio graças inclusive a atenção do governo e das nossas empresas", colocou Romani.

Ele sustentou, por outro lado, que a libertação do ex-ativista italiano é, "sem dúvida uma decisão desconcertante e ofensiva, em primeiro lugar para os parentes das vítimas do terrorista Cesare Battisti".

"Como governo o ministro [das Relações Exteriores, Franco] Frattini, já anunciou que recorreremos ao [Tribunal Internacional Justiça, em] Haia, e acreditamos que temos todas as razões para que Battisti desconte sua pena", finalizou Romani.

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