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POLÊMICA CONTINUA: Mulheres beijavam órgão sexual de estátua em possíveis festas de Berlusconi

Duas testemunhas descreveram as festas eróticas que eram promovidas pelo primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, em depoimento.

Nos novos detalhes contados, as convidadas beijavam a estátua nua de um deus grego da virilidade presente na casa do premier em Milão.

Identificadas como Chiara Danese e Ambra Battilana, ambas de 19 anos, as duas tiveram seus depoimentos publicados pelos jornais italianos "Corriere della Sera" e "La Repubblica". Em defesa, os advogados de Berlusconi afirmaram que as declarações não possuem fundamentos, já que há "numerosas indicações em sentido totalmente oposto".

As festas na mansão de Arcore não eram simples jantares, mas foram classificados como "rituais eróticos". Eles afirmaram que não participaram das brincadeiras eróticas que foram propostas por Berlusconi, e que, inclusive, ficaram surpresas com algumas delas.

Em um dos relatos, as duas teriam sido conduzidas pelo jornalista Emilio Fede, colaborador de Berlusconi, a uma festa no dia 22 de agosto de 2010. Mais tarde na mesma festa, uma moça presente na ocasião informou a Chiara e Ambra que caso premier gostasse das duas, elas poderiam fazer "uma bela carreira".

"O presidente não comeu quase nada e contou muitas piadas vulgares. Tão vulgares que fiquei até sem vontade de comer. Ainda estávamos à mesa quando algumas moças descobriram os seios e os ofereciam a Berlusconi", contou Ambra, em trechos publicados pelos jornais.

Berlusconi ainda teria colocado a escultura de Príapo, personagem da mitologia grega que é símbolo da fertilidade e virilidade, à exposição das moças da festa, e teria pedido a elas que beijassem o órgão sexual da estátua. "As moças se aproximavam então do premier e todos se tocavam numa espécie de ciranda, até que ele perguntou se estavam prontas para o 'bunga-bunga'. Todas responderam que sim", afirmou Chiara.

Os depoimentos foram entregues no último dia 4 de abril aos promotores que cuidam do caso "Rubygate", no qual o premier italiano é acusado de abuso de poder, e de manter relações sexuais com a dançarina marroquina conhecida como Ruby, quando esta ainda era menor de idade. Chiara e Ambra justificaram seus depoimentos como forma de defender a própria imagem.

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