
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma nova fase da “Operação Mafiusi”, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso envolvendo a máfia italiana ‘Ndrangheta e o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A organização movimentou cerca de R$ 2 bilhões nos últimos quatro anos, lavando dinheiro por meio de diversas empresas de fachada e de um clube de futebol utilizado como cobertura para transações ilícitas.
Durante a operação, foram apreendidos carros de luxo — entre eles Ferraris, BMWs, Porsches, Mercedes e uma Harley-Davidson — além de relógios de grife e imóveis de alto padrão.
Também foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e outros 12 de busca e apreensão em cidades dos estados do Paraná e de São Paulo, sob a autorização da 23ª Vara Federal de Curitiba.
Segundo a investigação, conduzida pela PF em cooperação com autoridades italianas, a quadrilha enviava cocaína do Porto de Paranaguá, no Paraná, para diversos países da Europa, utilizando navios cargueiros e contêineres adulterados.
As ordens judiciais também determinaram o bloqueio de R$ 13,8 milhões em contas bancárias, aplicações financeiras e bens registrados em nome dos investigados. Já o nome do clube de futebol utilizado para lavagem de dinheiro não foi divulgado.