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Polícia Italiana desmembra esquema de falsificação de passaportes

A polícia do aeroporto de Roma prendeu quatro homens, três chineses e um inglês, acusados de vender passaportes falsos por valores que variavam entre seis mil e sete mil euros.

O preço do documento incluía também a passagem de Hong Kong a Caracas ou a São Paulo, via Roma. Foram denunciados 26 chineses que compraram os passaportes falsos, porém eles foram liberados, após terem sido apreendidos os documentos.

Foi aberta uma investigação dirigida pelo diretor da central de imigração e da polícia de fronteiras do Ministério do Interior, Rodolfo Ronconi. Contudo, antes do início da investigação, já haviam sido identificadas algumas rotas, que partiam de Hong Kong com a companhia aérea Cathay Pacific.


Os 26 chineses chegaram com esta companhia, portando seus passaportes originais. Uma vez em Roma, encontravam-se com um grupo de quatro membros da quadrilha falsificadora, que costumavam chegar à cidade um dia antes que os turistas.

Os falsificadores levavam maletas escuras com fundos falsos onde escondiam os passaportes com os dados de seus clientes, porém com nacionalidade malaia ou de Hong Kong, em vez de chinesa.

Assim, os turistas poderiam voltar à Itália com um visto turístico, evitando os controles Shengen (acordo entre países europeus que permite a livre circulação de seus habitantes) não previstos para cidadãos de nacionalidade malaia ou de Hong Kong.

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