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Governo italiano responde a condenação da Corte Europeia por não aceitar imigrantes ilegais

O Ministério das Relações Exteriores da Itália afirmou, depois da Corte Europeia condenar o país por não aceitar imigrantes ilegais, que "o tratamento reservado a eles sempre respeitou as obrigações internacionais e os princípios fundamentais de proteção dos direitos humanos".

"A Itália está sempre fortemente empenhada na atividade de 'busca e resgate' no mar, que permitiu à unidade da Marinha e da Guarda Costeira salvar inúmeras vítimas", apontou, acrescentando que o governo respeita a decisão, mas analisará o veredicto.

De acordo com a Farnesina, "os eventos no Mediterrâneo levaram a uma mudança significativa no conjunto do contexto político e no cenário das relações renovadas com os países da primavera árabe e a imigração é um tema central, cujo foco não é só o acolhimento dos imigrantes legais, como o fluxo dos ilegais e as organizações criminosas que exploram o tráfego".

A Corte analisou o chamado caso Hirsi, que se refere a 24 imigrantes que em 2009 tiveram a entrada negada pela Itália, desrespeitando o Artigo 3 da Convenção sobre os Direitos Humanos, que fala sobre tortura e tratamento desumano ou degradante.

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