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POLÍTICA: Reforma eleitoral é submetida ao voto de confiança da Câmara dos Deputados da Itália

A ministra das Reformas Constitucionais, Maria Elena Boschi, anunciou que o governo irá submeter a reforma do sistema eleitoral ao voto de confiança da Câmara. A medida serve para que o poder Executivo evite o obstrucionismo e bloqueie a votação de emendas.

 

A atitude gerou uma série de protestos dos partidos da oposição. Parlamentares chamaram a ação de "vergonha" e alguns compararam a atitude do partido do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, com o "fascismo". Os representantes do partido Esquerda Ecologia e Liberdade (SEL) jogaram crisântemos para o ar e gritavam que a ação era "o funeral da democracia".

 

Até a hora do anúncio, estavam sendo votadas algumas emendas e o governo italiano estava conseguindo derrubá-las com certa folga.

 

No Twitter, Renzi se manifestou assim que o voto de confiança foi posto em prática. "Após anos de reenvios, nós assumimos nossas responsabilidades no Parlamento e de fronte ao país. Sem medo", postou o premier.

 

O projeto de lei precisou voltar para a Câmara, após ser aprovado no Senado, porque houve alterações em seu texto principal. As discussões sobre essas mudanças poderiam atrasar ainda mais a reforma e não agradam ao premier. Além de enfrentar a oposição, o Partido Democrático, de Renzi, possui uma minoria de parlamentares descontentes com a proposta.

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