O porto de Piombino será a base operacional da recuperação dos destroços do Costa Concordia, o navio que naufragou na ilha do Giglio em 13 janeiro passado, conforme decidido na reunião entre o consórcio Titan-Micoperi, Costa Carnival, Autoridade Portuária, o município e o Observatório da recuperação.
Serão armazenados aqui e paulatinamente levados até Giglio, a partir de dezembro, os 12 mil metros cúbicos de concreto necessários para o desenvolvimento da operação em frente ao porto da ilha; e por aqui vão transitar as enormes caixas de aço que serão colocadas na lateral do casco para favorecer o equilíbrio e a flutuação.
"Acredito que respondemos positivamente às exigências logísticas da Titan-Micoperi, disponibilizando serviços e estruturas do porto, afirmou Luciano Guerrieri, presidente da autoridade portuária. Falta aprofundar detalhes do programa operacional, o que faremos nos próximos dias". A referência específica é sobre a seleção final das docas e a opção de transporte do cimento, se por mar ou por terra.
Também para o prefeito de Piombino, Gianni Anselmi, o "dia foi proveitoso por conta do acordo selado".
"O horizonte da operação de retirada do Concordia se torna cada vez mais claro. Faço votos que continue assim", observou Maria Sargentini, presidente do citado Observatório.