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Premiê da Itália Mario Monti vai a funeral de estudante morta em Brindisi

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, compareceu ao funeral do corpo da estudante Melissa Bassi, morta aos 16 anos em um atentado a bomba contra uma escola secundária em Brindisi, na região da Puglia, sul do país. Monti voltou às pressas de Chicago, onde ocorre a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para participar do funeral em sinal de solidariedade à família de Bassi, como também das outras cinco adolescentes feridas no ataque. Dois suspeitos foram detidos no domingo, mas liberados nesta segunda-feira após serem interrogados. As adolescentes feridas não correm risco de vida, mas uma delas, de 16 anos, está em estado crítico.

A promotoria italiana começou a investigar o ataque como "delito agravado com a finalidade de terrorismo" nesta segunda-feira. O promotor nacional antimáfia Pietro Grasso disse que o ataque foi desfechado com "finalidade evidente", mas não se sabe ainda se por grupos terroristas políticos ou pela máfia local da Puglia, a Sacra Corona Unita. A ministra do Interior, Anna Maria Cancellieri, disse que o foco das investigações foi reforçado nas três províncias do sul da região, Brindisi, Lecce e Tarento, e também ordenou à agência local antimáfia que auxilie nas investigações.

A escola onde as vítimas estudam, a Francesca Morvillo Falcone, tem o nome da juíza e esposa do promotor italiano que lutava contra a máfia, Giovanni Falcone. O casal foi morto por uma bomba detonada pela Cosa Nostra em 1992.

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