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Luca di Montezemolo elogia acordo entre Etihad e Alitalia

O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, afirmou que ficou "muito feliz" com o acordo entre a companhia aérea italiana, Alitalia, e a Etihad, dos Emirados Árabes Unidos. "Fiquei muito contente de ver um acordo assim importante para uma empresa como a Alitalia que, não nos esquecemos, estava quase falindo", disse Montezemolo à emissora Rai 1.

Rumores apontam que o atual mandatário da escuderia italiana, que já anunciou que deixará o cargo em outubro, seja escolhido como novo presidente da companhia aérea. Ele será substituído pelo atual CEO da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Sergio Marchionne. A FCA é dona de 90% das ações da marca italiana.

Segundo ele, o acordo foi feito com "uma grande companhia que investirá muito nesta empresa e que permitirá unir grande presença europeia com um grande alcance em longos trajetos. E a propósito, devemos deixar claro que foi uma empresa internacional que decidiu investir na Alitalia, mas também o país [Itália] investiu".

O ferrarista se referiu ao fato do governo italiano, através do Poste Italiane (o serviço postal do país), ter investido 75 milhões de euros (R$ 227,2 milhões) na companhia aérea, se tornando sua segunda maior acionista.

Já o ministro italiano da Infraestrutura e dos Transportes, Maurizio Lupi, afirmou que o governo não entra no mérito da escolha do novo presidente, mas que "Montezemolo é um recurso importante por suas habilidades de gestão e pela imagem que ele tem no mundo". Lupi ainda afirmou que "uma empresa que perde 565 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) em 2013 deve ter um problema de gestão".

O grupo dos Emirados Árabes Unidos adquiriu 49% do capital da principal companhia aérea italiana, concluindo uma negociação que se arrastava desde o final do ano passado. Nos últimos meses de 2013, a Alitalia passou por uma grave crise financeira que a deixou à beira da insolvência, mas foi salva por um aumento de capital de 300 milhões de euros (R$ 909 milhões). No entanto, um investimento da Etihad lhe dá mais fôlego para reaver sua força nos mercados interno e europeu.

Ferrari

O presidente da Ferrari afirmou que mesmo com as vitórias da equipe na pista, não houve um aumento nas vendas dos carros nos mercados internacionais. "Sinto lhes dizer, mas o maior crescimento da Ferrari nos últimos 60 anos foi nos Estados Unidos, onde a Fórmula 1 é desconhecida ou muito pouco difundida. Nós tivemos vitórias extraordinárias com Schumacher e nem por isso vendemos a mais ou a menos na Alemanha", falou o mandatário.

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