Notícias

Presidente italiano Giorgio Napolitano renuncia aumento de seu próprio salário

O presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, anunciou ao Ministério da Economia que, a partir deste ano e até o fim de seu mandato (daqui três anos), renuncia ao aumento automático de seu salário, tal como previsto por lei, com base na integração da inflação pelo índice oficial de preços ao consumidor.

A iniciativa de Napolitano, divulgada em um comunicado oficial do Quirinale (a sede da presidência italiana), chega poucos dias antes da aprovação dos orçamentos internos pelo Parlamento italiano, que incluirão cortes de gastos para os próximos três anos.

Enquanto prossegue o debate sobre os cortes nos custos da política, a presidência da República comunica suas próprias economias. Tal poupança, informa a nota do Quirinale, é o resultado dos decretos firmados pelo chefe de Estado, para a aplicação da contribuição de solidariedade sobre as pensões e para a reforma das aposentadorias por idade.

Napolitano não só renunciou ao aumento previsto por lei na sua remuneração, como também adotou uma série de medidas de contenção de custos da administração que preside, pelo qual o Palácio do Quirinal devolverá ao Ministério da Fazenda pouco mais de € 15 milhões no período 2011-2013, e outro meio milhão em 2014. 

Graças a esses cortes, mas também ao aumento da produtividade, até 2013 a verba da presidência da República que está a cargo do orçamento do Estado, ficará congelada no valor nominal de 2008, ''diante de uma inflação que, desde então, chegou a 6,6% com base no índice de preços ao consumidor''. 

O de Napolitano ''é um gesto importante para o país e um aviso ao Parlamento'', disse o líder do Itália dos Valores (IDV), Antonio Di Pietro. 

Os Verdes de Angelo Bonelli também esperam que as Câmaras do Parlamento sigam o exemplo do chefe de Estado, ''um ponto de referência para os cidadãos''. 

Cumprimentos também de Osvaldo Napoli (PDL, Povo da Liberdade), que observa que os parlamentares também dão bom exemplo há quatro anos: ''Os subsídios foram reduzidos em cerca de € 5 mil''.

Mostrar mais

Artigos relacionados

Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios