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Presídio feminino onde Zambelli está detida em Roma enfrenta superlotação

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) está detida no presídio feminino Germana Stefanini, localizado no bairro de Rebibbia, em Roma. A unidade integra um complexo penitenciário, sendo um dos três presídios exclusivamente femininos da Itália e um dos maiores da Europa.

Dados recentes do Departamento de Administração Penitenciária da Itália apontam que, no final de junho, 369 mulheres estavam presas na unidade, quase cem acima da capacidade oficial. A superlotação nas prisões é um problema persistente no país, que atualmente apresenta a terceira pior taxa entre os membros da União Europeia.

A ala feminina foi construída na década de 1950 e, até 1979, era gerida por freiras. A partir de então, a administração passou a ser feita por agentes penitenciárias. A estrutura conta com duas alas principais e outras quatro menores, totalizando 171 celas. Há ainda áreas verdes, quadras esportivas, um teatro, academia, biblioteca e espaços destinados a atividades religiosas.

O presídio abriga detentas de segurança média e máxima e possui acomodações específicas para mulheres que vivem com filhos pequenos. Entre as presas, 30,8% são estrangeiras.

A principal ala, chamada Camerotti, ocupa três andares e recebe mulheres de segurança média, recém-chegadas e aquelas que aguardam julgamento. Cada andar conta com 12 celas, equipadas com dois beliches e banheiro interno. Os chuveiros são coletivos e localizados em áreas compartilhadas de cada pavimento.

Segundo o advogado Alexandro Maria Tirelli, detentas em processo de extradição — como é o caso de Zambelli — são colocadas em celas comuns, já que não há uma ala específica para esse tipo de situação.

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