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Primeiro-ministro italiano Mario Monti acredita que reforma trabalhista será aprovada

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti se mostrou confiante na ratificação por parte do Parlamento italiano da reforma do mercado de trabalho ao se pronunciar hoje em Tóquio, onde se encontrou com seu colega Yoshihiko Noda.

Em coletiva, ele argumentou que o caso anterior da reforma previdenciária, em que houve aumento da idade mínima para os italianos se aposentarem, é um exemplo para fazer acreditar que a reforma trabalhista deve passar.

Segundo o chefe de Governo da Itália, "uma parte da reforma é aceitada por todos" e "não estranhamento é a parte que implica em despesas por parte do governo", mas observou que é preciso "ter um equilíbrio" de forma que o pacote todo "seja positivo para o emprego e o crescimento".

Monti negou as análises segundo as quais a Itália tem um sistema político instável.

Em referência à renúncia de Silvio Berlusconi, ele argumentou que "não é fácil encontrar um sistema político onde o primeiro-ministro não claramente derrotado no Parlamento decida se retirar", e acrescentou que ainda que também é incomum que "os partidos, que antes eram beligerantes, tenham decidido um momento de unidade nacional".

O premier italiano foi novamente elogiado, desta vez pelo seu par japonês, que exaltou sua "capacidade" de implantar reformas que, segundo ele, "restituíram credibilidade à Itália junto a toda a comunidade internacional".

Monti foi elogiado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo mandatário chinês, Hu Jintao, e pela cúpula da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Na reunião desta quarta-feira, o premier italiano insistiu no esforço "comum" para o saneamento das contas públicas e para o crescimento econômico.

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