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Primeiro-ministro italiano Mario Monti fala sobre os responsáveis pela crise econômica

As consequências humanas da crise deveriam fazer refletir aqueles que levaram a economia do país a esta situação dramática, e não àqueles que estão tentando tirá-la disso", comentou o premier italiano Mario Monti, em se referindo à onda de suicídios causados pela situação econômica no país. Não há dúvidas de que a economia italiana está em um estado dramático, disse Monti em um debate em Roma, e se isto está assim é por causa da "pouca atenção dada no passado às decisões de longo prazo sobre as reformas estruturais". Estima-se que pelo menos 70 cidadãos italianos se suicidaram nos últimos tempos por motivos relacionados à crise, como o endividamento fiscal, a perda do emprego ou diante da falência de suas empresas.

Quanto à situação política da Europa frente aos resultados das eleições na França e na Grécia, o primeiro-ministro italiano frisou que tais resultados eleitorais não alteram a agenda italiana para a Europa, ao contrário, até "facilitam sua concretização".

"Já não podemos nos limitar a estudar as possíveis medidas para o crescimento, agora é hora de agir", defendeu Monti, que afirmou ser necessário que a Comissão Europeia adote um papel muito ativo na impulsão dos países-membros.

Monti recordou que a "Itália tem uma agenda para o crescimento" e, desde janeiro passado foi acionado para tomar iniciativas, que se divulgaram para os outros Estados do bloco. "O crescimento na Europa só pode derivar de políticas de oferta, e estas só são possíveis com a plena e rápida implementação do mercado único" da UE.

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