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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi confirma Itália em missões da OTAN no Afeganistão

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, confirmou que o país participará em 2017 das missões militares da Organização do Tratado do Atlêntico Norte (OTAN) no Afeganistão.

De acordo com Renzi, que está em Varsóvia, na Polônia, para uma cúpula da OTAN, a Itália também enviará 150 homens para compor o contingente da organização no leste da Europa, gesto que pode desagradar Moscou.

"A Itália é um ponto de referência forte, significativo, inclusive no Afeganistão, onde nos foi solicitado de confirmar nosso trabalho. Estamos de acordo [com a missão] e disponíveis", disse o premier.

Renzi aproveitou o encontro com líderes da OTAN para dizer que é preciso "combater o ódio em todos os níveis". "É o ódio que matou nossos irmãos em Daca, porque não seguimos o Alcorão. A Itália não deixará suas famílias sozinhas, devemos isso aos filhos que ficaram órfãos. Foi o ódio que também matou policiais em Dallas ou um rapaz que fugiu do Boko Haram em Fermo", citou o premier, referindo-se aos episódios de violência das últimas semanas em Bangladesh, nos Estados Unidos e na Itália.

"Decidimos prosseguir a missão no Afeganistão em 2016. Agradeço o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por seu trabalho decisivo com as tropas e elogio os países que guiam e contribuem com essa missão, como Turquia, Itália e Alemanha", disse, por sua vez, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.

O encontro de hoje da OTAN se concentrou em temas relacionados ao Afeganistão e à Ucrânia. O líder francês, François Hollande, tentou demonstrar que a Rússia "não é uma ameaça", apesar do norte-americano Barack Obama enviar mil soldados do país para a Polônia. (Ansa)

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