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Primeiro-ministro italiano Matteo Renzi volta a defender sua reforma trabalhista

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, voltou a defender a reforma trabalhista, chamada de Jobs Act, em entrevista que consta no livro sobre política italiana do autor Bruno Vespa.

"A delegação do trabalho sobre a Câmara não mudará o respeito ao Senado. Alguns dos nossos não darão voto de confiança? Se eles fizerem por razões de identidade, façam à vontade. Se colocam em perigo a estabilidade do governo ou o façam cair, as coisas mudarão naturalmente", disse Renzi sobre o voto de confiança que precisa para aprovar a mudança nas leis trabalhistas.

Renzi ainda ressaltou que "se alguns dos nossos querem andar com a extrema esquerda radical, em nome da pureza das origens, que o façam, não me interessa. É um projeto de identidade que é certo, não mudará a Itália. Eu o respeito, mas não me tira o sono".

Já o presidente da Federação dos Metalúrgicos (Fiom), Maurizio Landini, acusou Renzi de não estar ao lado dos trabalhadores. "O único modo para fazer com que o governo mude de ideia é convencê-lo de que não há consenso. É preciso convencer Renzi de que quem está contra os trabalhadores não vai a ligar nenhum".

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