O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, disse que avisou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, sobre as morte do tunisiano Anis Amri, suspeito de ter realizado o ataque terrorista a um mercado de Natal em Berlim, na Alemanha.
"Informei nesta manhã a chanceler Angela Merkel das operações" em Sesto San Giovanni, perto de Milão.
O premier também comentou que o que aconteceu na madrugada desta sexta demonstra o quanto é importante um "acrécimo do controle do território" nacional e serve para mostrar que é preciso "aumentar a colaboração a nível internacional". "Estamos mais que empenhados na frente de segurança", disse Gentiloni.
O político italiano também disse que "a atenção continua máxima, as ameaças não estão sendo superestimadas" e que a resposta rápida dos agentes italianos prova aos cidadãos que a "Itália está presente, o Estado está presente".
"Pela operação desta noite quero agradecer a polícia, os 'carabinieri', as forças armadas, as inteligências, ou seja, os homens e mulheres do nosso aparato de segurança empenhados nestas horas e dos quais a Itália é agradecida. Uma gratidão especial vai ao jovem agente Christian Movio, que ficou ferido, e ao seu colega, Luca Scatà, policiais que mostraram coragem e capacidade profissional notáveis", afirmou o premier.
Gentiloni também quis garantir aos italianos que estão se preparando para as festas de fim de ano que "o governo fará o seu melhor" por que ele está trabalhando "em várias frentes".
"Hoje também quero relembrar novamente as vítimas do ataque ao mercado de Berlim e aproveitar a ocasião para oferecer um abraço, de nós do governo e de todos os italianos, aos familiares de Fabrizia Di Lorenzo, italiana exemplar que foi morta no atentado", concluiu assim o primeiro-ministro.