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Primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi diz que agiu de “boa-fé” para soltar ‘Ruby’

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou que agiu de "boa-fé" ao pedir a libertação da marroquina Karima "Ruby" El Mahrou, que estava detida em um centro de reabilitação por furto. "Asseguro que agi de boa-fé. Aquele telefonema eu dei de boa-fé", disse o premier. A Procuradoria de Milão acusa o chefe de Governo de manter relações sexuais com menores de idade, entre elas "Ruby".

As investigações apontam que a jovem participou de festas promovidas na casa do premier em Arcore, no ano passado, quando tinha 17 anos.

Os promotores também defendem que Berlusconi teria extorquido agentes de segurança para libertar "Ruby" do centro de detenção. O chefe de Governo teria telefonado à prisão e dito que a marroquina era sobrinha do então presidente do Egito, Hosni Mubarak.

O premier pediu para que ela fosse confiada à conselheira regional Nicole Minetti, do partido governista Povo da Liberdade (PDL), a fim de evitar um conflito diplomático.

"Não cometi nenhum crime e, por isso, não me arrependo", ratificou o primeiro-ministro da Itália.

Está agendada para o próximo dia 6 de abril uma audiência na qual Berlusconi irá responder pelos crimes de concussão (abuso de poder) e prostituição de menores.

O julgamento está previsto para iniciar às 9h30 locais, e será presidido pelas juízas Carmen D'Elia, Orsolina De Cristofaro e Giulia Turri, do Tribunal de Milão. (ANSA)

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