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Itália defende educação sobre os direitos humanos

A Itália está trabalhando com outros seis países um consenso para propor uma declaração à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a educação com relação aos direitos humanos.

O objetivo, de acordo com o chanceler italiano Franco Frattini, é envolver os jovens sobre um tema que trata de "direitos não negociáveis". 

O ministro das Relações Exteriores recordou que a Itália tem se empenhado em várias iniciativas contra a pena de morte, a mutilação de genitais femininos e na defesa de minorias religiosas. 

Ele considerou que, por um lado, ainda "se registram muitas violações graves em várias regiões do mundo", mas que por outro, nos últimos 30 anos foram dados "muitos passos adiante".

Frattini abriu o primeiro encontro com estudantes universitários promovido pelo Comitê Interministerial dos Direitos Humanos (Cidu, na sigla em italiano). 

Em seu discurso, o chanceler sublinhou a situação da Líbia, onde as violações aos direitos humanos fizeram com que a comunidade internacional se encarregasse de uma "responsabilidade direta" sobre os acontecimentos. 

Segundo Frattini, a educação sobre direitos humanos deve ser "um privilégio de todos os estudantes, para fincar as bases de uma cidadania consciente e responsável", destacando como essencial, na batalha pelos direitos humanos, a conquista da paridade de gênero.

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